domingo, 2 de setembro de 2007

COMUNICADO

A partir de hj, oficialmente, todas postagens estarão no Blog Em Linhas... inclusive as já publicadas neste blog.

Acesse e divirta-se!!!

http://emlinhas.blogspot.com/

Obrigado a todos aqueles que comentaram ou apenas pararam alguns de seus preciosos minutos para ler estas postagens. Vlw!!!!

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Pensamento solto


O nosso humor é como uma fonte d'água:

Às vezes, ela jorra por todos os lados;

Às vezes, quase nao aparece;

Outras vezes, aparece espirrando agua suja e lamacenta em todo mundo;

E outras vezes os enxagua com agua pura e cristalina.



domingo, 6 de maio de 2007

A Violência no Brasil... E Daí?


Você esta dormindo. Ótimos sonhos. Mente repousando. Corpo repousando após um longo dia de estudos e/ou trabalho.
Daí, você acorda, se espreguiça, vai até o banheiro, depois sai, faz um lanche e um bom café com leite, ou achocolatado, e se senta no sofá. Pega o controle. Liga a televisão. É aí que começa o seu dia:

“Atirador mata dois em shopping lotado”
“Polícia deixa 30 mil crimes sem solução”
“Criança morre depois de ser arrastada por carro durante assalto”
“Comerciante é assassinado a tiros no Rio”
“Jovem é baleada durante tiroteio em favela do Rio”
“Tiroteio entre policiais e traficantes leva pânico à Linha Vermelha”
“Adolescente ferida em tiroteio em Moema pode ficar paraplégica”
“Assaltantes fazem arrastão em prédio de SP”
“Comerciante que matou lutador de jiu-jítsu vai responder em liberdade”
“Mensalão: conselho rejeita abertura de processos”

O que dizer nesta hora? Você fica aterrorizado? Indignado? Com medo? Provavelmente os três juntos. Ou talvez, se você percebeu, apesar de tudo, são notícias comuns. Ali não tem nada de novidade. Talvez, mudam-se os lugares onde ocorreram os fatos, ou os números de mortos foi maior ou menor que ontem, ou que fulano de tal foi solto, depois um outro foi preso e solto também. Ou alguma estatística anunciada, como se a gente não soubesse, de que vivemos sim numa guerra civil onde as vítimas são até maiores do que em paises em guerra.
E daí?
Você sai pra trabalhar, encontra alguém e vai conversando pelo caminho. Este te conta que foi assaltado semana passada. Você conta o que viu na televisão. Ele também se recorda que um outro amigo também foi assaltado. Você fica horrorizado e comenta que aqui não se pode ter mais nada, que esse país não tem mais jeito.
No ônibus, o cobrador lê o jornal. São as mesmas notícias da TV, só que em letras grandes para que todos à volta possam ver. O cobrador comenta com os passageiros a morte da criança que foi arrastada. Tom de voz tranqüilo, mesmo tom de se comentar que o tempo está nublado. Que horror! – exclamava uma das mulheres. – Onde é que esse país vai parar?
E daí?
Você chega no seu trabalho, faz teu serviço, passa stress com patrão, clientes. Raiva. A vontade que você tem é de pegar uma bazuca e estourar os miolos de cada um que te encheu o saco. Mas você não pode, você é um cidadão honesto. Tem que manter a postura. Mas certo dia, um conhecido seu, homem pacato, matou um motorista de uma moto com o próprio carro porque este havia lhe fechado. Por que você não poderia fazer isso? Daria cadeia? Todo mundo sabe que não. Quem apronta aqui, até pode ir, mas não fica por muito tempo.
Você balança a cabeça. “Quanta besteira, meu Deus!”. Você volta do trabalho, à noite. Na rua, todos caminham depressa. Os prédios, a lua cheia, as arvores verdes e até com flores, tudo estava tinindo de beleza, mas ninguém tinha tempo de reparar. Tinham que correr para suas casas, olhando para os lados, com a mão no bolso, nas bolsas, nas mochilas, rezando e pedindo a Deus pra chegar em casa vivo, e que nem lá dentro você seja pego. Você não pode falar com ninguém, nem fazer amigos, ninguém é confiável, ninguém é seu amigo. Ninguém! Ninguém!! Isso já era tão comum, que você nem liga mais, já faz parte dos seus hábitos.
Mas, e daí?
Você chega, toma um bom banho, janta, senta no sofá, e liga a televisão de novo pra se distrair. Mais notícias, mais gente morta, as notícias que foram dadas de manhã (eles gostam de falar toda hora, porra!). Você muda de canal. Gente especialista discute a violência, os efeitos, o caso do João Helio, o do seqüestro em Campinas, o que fazer para mudar essa situação. Discutem, discutem... Parece que os deputados também estão discutindo leis, até vão mandar para votação em vários locais, mas isso vai demorar um pouco – é que são tempos de recesso parlamentar. Eles precisam descansar pois trabalham muito. Três meses tá bom. E você vai ouvindo mais discussões... discussões... discussões... até pegar no sono e ir dormir, para amanhã começar tudo de novo.
Só que é claro, com novas notícias, novos atentados contra a sociedade, novas cagadas do governo, e por ai vai. Com o tempo, os assuntos que você viu naquele dia, já foram esquecidos, afinal, logo vem a Copa, as Olimpíadas, o Carnaval, o Dia dos Pais, o Dia das Mães, o Natal, o Ano Novo, O Pan... e tudo vai caminhando normalmente, sempre naquela rotina...
E daí?
É que entre uma notícia e outra, vários estão morrendo de graça;
Entre uma discussão e outra, varias famílias estão sofrendo com a morte de seus entes queridos;
Entre uma notícia e outra, várias casos estão sendo arquivados;
Entre uma discussão e outra, vários bandidos estão sendo libertados;
Entre uma notícia e outra, varias pessoas estão sendo assaltadas;
Entre uma discussão e outra, vários atos de corrupção estão ocorrendo;
Entre uma notícia e outra, mais pais perdem os seus filhos
Entre uma discussão e outra, mais filhos perdem os seus pais
E é assim que a banda toca, apenas notícias e discussão. O tempo passa, os assuntos mudam... E TUDO FICA POR ISSO MESMO.
Eu sei que você, se tem noção da realidade que estamos vivendo, deve sentir a mesma revolta. Mas e daí? O que você faz pra mudar essa realidade? Só a discute?
Pense nisso...

domingo, 22 de abril de 2007

Introdução

Espero que esse blog seja o inicio de um processo de divulgaçao, onde sera expostos as palavras e pensamentos de um simples jovem que tem um mundo fervilhando dentro de si, e que hoje, sabe muito bem o seu valor.